Campanha “Agosto Verde Claro” alerta sobre cânceres do sistema linfático


Postado por Clistenes | 12/08/2020

Agosto é o mês do combate ao linfoma, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com a campanha “Agosto Verde Claro” para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento da doença. São mais de 40 tipos de linfomas, divididos em dois principais grupos, os linfomas Não Hodgkin e o linfoma de Hodgkin. 

Os linfomas são cânceres que têm origem no sistema linfático, uma rede de vasos, órgãos e gânglios do nosso corpo encarregado de distribuir as células de defesa por todo o organismo. A doença surge quando uma dessas células, um linfócito, sofre mutação e passa a se multiplicar de forma descontrolada. O fenômeno faz com que os gânglios aumentem de tamanho, podendo prejudicar as funções do sistema linfático.

Sintomas:

Em geral, os principais sintomas dos linfomas são gânglios palpáveis e endurecidos nas axilas, virilhas e pescoço, normalmente indolores. Existem, no entanto, outras doenças mais comuns que podem levar ao aumento dos gânglios, como quadros de infecção. Segundo os especialistas, é importante procurar um médico, caso os gânglios permaneçam por um longo período, como semanas, principalmente se forem acompanhados por outros sintomas como febre, cansaço persistente, suor intenso à noite e perda de peso.

Incidência e diagnóstico:

“Como se trata de diversas doenças, existem diagnósticos de linfoma em qualquer idade. O linfoma de Hodgkin, por exemplo, é mais diagnosticado em pessoas entre os 15 e os 35 anos e em indivíduos com idade superior a 55 anos”, explica o médico Dr. Guilherme Perini, hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Para o diagnóstico alguns exames são necessários, como o físico, para procurar vestígios da doença nos linfonodos, além de exames de sangue e biópsia. A biópsia deve ser analisada por um patologista, que na sequência confirma o diagnóstico e encaminha o resultado para o hematologista, que dará sequência ao tratamento desse paciente em caso de linfoma, dependendo do tipo da doença e estágio.

Tratamento:

Apesar do diagnóstico de câncer ser algo bastante impactante para o paciente, o especialista ressalta que o linfoma de Hodgkin, por exemplo, é um modelo de sucesso da oncologia moderna e há grandes esperanças de cura.

“Atualmente, em estágios iniciais, cerca de 85 a 95% dos pacientes são curados na primeira linha de tratamento – quimioterapia associada ou não a radioterapia – o que ressalta a importância do diagnóstico precoce. Nos casos mais avançados, de 70 a 80% dos pacientes podem ser curados. E mesmo para os casos de recaída – quando a doença retorna depois de um período de remissão – ainda há outras opções medicamentosas”, explica.

Fonte: Jornal Imagem da Ilha 

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